Quando se tem o prazer de ter um queijo à nossa frente para avaliar e apreciar precisamos de todos os nossos cinco sentidos! A visão permite-nos ver a forma, o aspecto e a cor da casca e do recheio. A audição permite avaliar o som do queijo à percussão, ou seja, ao batimento da mão.
Se tem muitas ou poucas aberturas interiores, apercebemo-nos com este acto. O olfacto dá-nos os descritores do cheiro. O paladar permite-nos aperceber do gosto. O conjunto de todas estas sensações olfacto-gustativas, o que durante muito tempo se designou pelo termo inglês «flavour» é dado pelo gosto e pelo olfacto mas usando a capacidade olfativa! Finalmente, o tacto, quer das mãos quer da boca , dá-nos o toque do queijo: se a casca é lisa ou rugosa, se o recheio é macio ou áspero, seco ou quebradiço!
Os queijos têm uma forma geométrica mais ou menos regular: cilindro, alto, baixo ou longo, quadrado, cónico, redondo, esférico, tronco de pirâmide. Quanto à dimensão, podem ser pequenos, médios ou grandes.
A superfície lateral pode ser direita, côncava ou convexa. As superfícies superior e inferior são em geral planas. Os bordos podem ser bem definidos ou arredondados!
Existem uma variedade imensa à nossa disposição!
A parte exterior pode ser fina e pouco consistente e nesse caso chama-se revestimento ou pode ser mais dura e consistente, como nos queijos de casca lavada e escovada de cura mais ou menos prolongada: neste caso será a casca ou crosta que pode ser lisa e fina, mais ou menos espessa, ou rugosa :)
Existem tantas formas de definir e escolher o nosso queijo alma-gémea, já pensaram nisso?
Um bom princípio é acompanhar o nosso queijinho com vinho da mesma região, se possível.
Para queijo de paladar menos acentuado: vinho tinto suave, pouco graduado.
Para queijo picante ou paladar muito acentuado: vinho tinto, mais forte.
Para os mais pequenos ou adultos mais reservados, um sumo a gosto :) <3
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